Após estudo das estruturas do gênero narrativo, os alunos do 9º ano escreveram uma história, pondo em prática o assunto estudado e leituras realizadas em torno do gênero.
O
mistério foi desvendado
Em tempos passados
conta uma lenda, que a tardinha, a noite se aproximava dois amigos voltavam
para casa, conversando, quando passaram na frente do cemitério, quando ouviram
um barulho, ao olharem, não havia ninguém, porém quando viraram, outro barulho,
olharam mas nada, não havia nada, isso os deixou preocupados, continuaram
andando a caminho de casa.
- Muito, mas muito
estranho, você não acha Felipe? Diz Júlio.
Felipe andava distraído
sem prestar atenção nas palavras que seu amigo havia falado. Julio irritado
torna a perguntar:
- Felipe acorda! Você
não achou estranho?
- Estranho o que é
estranho Júlio? Diz Felipe despreocupado.
- Como o que é estranho
o que acabamos de presenciar no cemitério! Respondeu Julio e continua falando.
- É se nós viermos
amanhã à noite até o cemitério, podemos chamar as meninas, Marina e Beatriz
para vir junto.
- Ah ... Não sei não, ir
amanhã a noite, não acho uma boa ideia, deve ter sido qualquer coisa. Respondeu
Felipe.
No dia seguinte se
encontram no colégio Júlio e Felipe, quando Júlio diz:
- Conversei com as
meninas, convidei-as para irem junto, e elas aceitaram, então ficou combinado
hoje á noite, nos encontrarmos na praça às 11h30min, não esqueça!
Já tarde da noite se
encontraram Marina, Beatriz e Júlio e nada de Felipe, o tempo passava e
passava, mas nada do Felipe aparecer.
- Mas cadê o Felipe,
estou cansada de esperar?
Lá vinha ele sem pressa,
já não conseguia disfarçar o medo, então ao chegar perto Júlio diz:
- Você está atrasado!
- Mas eu vim, estou
aqui, não estou! Respondeu Felipe asperamente.
Pouco depois lá estavam
eles na frente do cemitério, a noite iluminada pela lua cheia, um nevoeiro
cobria o cemitério, abriram o portão e lá foram eles andando em passos curtos,
cada um com sua lanterna, até então nada estranho, naquela altura a coragem não
era a mesma, Felipe muito assustado enroscou o pé em alguma coisa, apavorado,
começa gritar, assustando seus amigos que também gritam, ao focar com a
lanterna percebe que era apenas uma coroa de flores o que antes eram gritos de
medo passou a serem risos, dessa vez foi só um susto, mas uma voz, uma voz que
dizia:
- Sai, sai, esse lugar
é meu, vai embora!
Em seguida umas batidas
fortes, agora o medo só aumenta, um frio na barriga, as pernas trêmulas e a voz
causava arrepio, parecia que se aproximava, cada vez mais perto, mas a
iluminação da lua reflete uma sombra no murro, ai não deu para aguentar, saíram
correndo um pra cada lado.
Hoje não era o dia de
sorte de Felipe, ao correr tropeça e cai no chão, ao levantar procura a
lanterna e não encontra irritado, fala:
- Não pode piorar.
Ao olhar para trás, vê
um vulto vindo exatamente em sua direção, resolve esquecer a lanterna e sai
correndo, cada vez que Felipe olhava para trás a sombra se aproximava, vindo
cada vez mais perto, realmente não era mesmo o dia de sorte dele, pois pisa em
cima do cadarço do tênis e cai, caído ali mesmo chega à conclusão que sempre há
como piorar, mas olha para trás a sombra tropeça em seu pé, os dois assustados
levantam ao saírem correndo acabam esbarrando e caem. Felipe diz:
- Chega, vou embora, o
Júlio e as meninas devem ter me deixado sozinho, aqui.
- Felipe é você?
Pergunta Júlio!
- Como você sabe meu
nome? Pergunta Felipe.
- Esqueceu somos amigos
há anos, lembra-se de mim, Júlio seu amigo. Respondeu Júlio.
- Ai que bom que é você
Júlio por um momento pensei que estava sozinho. Diz Felipe.
- Pensei que Marina e
Beatriz estavam com você!
De repente aquela voz,
parecia estar atrás dele, realmente estava, mas eles não queriam acreditar
tinham medo virar para trás.
- Vira você Júlio. Diz
Felipe.
- Não, você Felipe. Insiste
Julio.
- Não, não faço questão
que você olhe primeiro. Afirma Felipe.
- Vamos tirar dois ou
um! Sugere Júlio.
- Certo, no três! Diz
Felipe.
- Três, mas não iríamos
jogar dois ou um. Júlio diz.
Dá pra vocês dois pararem,
fala Beatriz.
- A voz mudou que voz
irritante de menina. Diz Júlio.
- Somos nós Marina e
Beatriz. Diz Marina.
Ao virar percebem que
elas não estavam sozinhas, antes que Júlio e Felipe falassem alguma coisa ou
saíssem correndo, gritando, já começou a explicar.
- Esse senhor é o zelador
aqui do cemitério. Marina explica.
- Zelador, eu não sabia
que cemitério tem zelador. Diz Felipe.
- Espera, ouvimos uma
voz, umas batidas e objetos quebrados o senhor sabe alguma coisa? Pergunta
Júlio.
- Sim, era eu que
estava procurando uma aranha acredita que ela fugiu de mim? Há semanas ela me incomoda.
Respondeu o zelador.
- Então tudo não passou
de um mal entendido, era apenas um senhor atrás de uma aranha! Diz Marina.
Autores: Valdemar Kirch e Daniela de Lara
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