No dia 19 de Maio, reuniram-se na EEB Jacob Maran, os professores para participar da parada pedagógica. Iniciou-se com um vídeo de boas vindas e logo após estudo da Proposta Curricular de Santa Catarina. Os professores debateram várias questões referente a proposta, dentre-as quais se destaca o acesso para todos a uma educação de qualidade, as diferenças culturais, religiosas e étnicas ...
Formação Continuada Proposta Curricular de Santa
Catarina
Considerando que a escola tem como função social a formação plena,
(humana e integral), acaba abrindo portas para o estudante buscar seus
direitos, conheça novos caminho e oportunidades.A negação do direito a educação
impede o acesso a outros direitos, pois o indivíduo acaba se acomodando,
deixando de buscar, reivindicar seus direitos por não possuir conhecimento,
desconhecerem as maneiras de buscar seus direitos,ou simplesmente não saberem
que os mesmos existem.
O estado oferece acesso a educação à todos. O direito é negado em algumas
situações por falta de conhecimento ou interesse dos próprios pais. Na
adolescência muitos acabam largando a escola por opção, possuem outros
objetivos.
A diversidade é característica da espécie humana, nos seres humanos somos
diversos em experiências, historias e culturas. Em um mesmo grupo pode haver
características variadas, baseado na heterogeneidade somos todos diferentes,
com aspirações de viver em liberdade e no exercício da autodeterminação. Diferenças todos nós possuímos, cada pessoa é única e em constantes
transformações pessoais e no ambiente em que está inserido.
A proposta curricular de Santa Catarina tem como pressuposto de que o
direito a educação deve ser garantido por meio de políticas contra formas de
exclusão, implementando ações de prevenção a evasão escolar motivada por todos
os tipos de preconceitos.
Identificamos questões de preconceitos referentes a forma física (estereótipos)
é a questão de gênero. Percebe-se algumas falas do cotidiano onde são efetuados
comparações com os irmãos, pais,...
São questões culturais que vem sendo arrastadas a muitos anos, em alguns
casos próprios “excluídos” acabam excluindo-se, isolando-se, colocando-se como
tal. As diferenças estão nas minorias, onde se formam pequenos grupos com
formas diferentes de pensar, com culturas diferentes da hegemonia cultural da
maioria. O diferente causa estranhamento.
Vemos constantemente praticas discriminatórias presentes nas falas dos
jovens, retratando um reflexo do mundo adulto.
Sendo que a reprodução de falas discriminatórias acaba incorporando
atitudes preconceituosas.
Em situações esporádicas, em conversas entre o corpo docente, algumas
corporações são efetuadas, onde os alunos são comparados com os pais, irmão e
situações familiares são comentados.
Os professores possuem formação, mas cada um possui suas diferenças,
sejam elas culturais, religiosas, étnicas. Mesmo na maioria dos casos não fazendo
parte das minorias excluídas.
Em decorrência de um processo de preconceito e discriminação que ocorreu
ao longo da historia alguns grupos reivindicam seus direitos como é o caso do
GLBT.
O PPP da escola contempla as questões de discriminação nos núcleos de
prevenção e em outras ações desenvolvidas no cotidiano escolar.
Os professores abordam as questões de respeito adversidade diariamente,
aliando-a aos conteúdos trabalhados e, principalmente articulando com
acontecimentos do dia a dia e na resolução de possíveis conflitos.
Pode-se elaborar um projeto de educação ambiental considerando o respeito
a diversidade, contemplando as visões que as crianças oriundas de diferentes
espaços possuem em relação ao ambiente, com enfoque especial aos direitos
humanos, respeitando-os, todos os seres humano serão respeitados pelo fato de
serem seres humanos, independentemente de suas vivencias, fatores que em alguns
momentos fazem da diversidade, que deveria ser um fator enriquecedor, um
problema.
Os conteúdos e as ações desenvolvidas na escola devem fazer sentido na
vida do aluno. Modificando os hábitos dos mesmos.
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